sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Área de Devastação em Nazaré Paulista, SP




Numa visita à Nazaré Paulista que situa-se numa região de Mata Atlântica pude observar uma região devastada talvez para retirada de minérios ou materiais usados na construção civil.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Logo mais postarei um texto para explicar o motivo da entrevista do crítico Paulo Sérgio Duarte e as fotos do Museu de Arte Brasília (MAB).

Museu de Arte de Brasília







Fonte Correio Web

ENTREVISTA PAULO SERGIO DUARTE

Entrevista para a Folha de São Paulo


Situação de museus de arte no país é deplorável
Para crítico e curador, políticas do Estado brasileiro "refletem estatuto da arte na consciência da elite, que é inexistente"

CRÍTICO, CURADOR e professor de história da arte, Paulo Sergio Duarte cita o abandono do Museu de Brasília como exemplo da indigência das políticas públicas em relação ao setor e diz que o Instituto Brasileiro de Museus é só "um escritório com diretoria e alguns assessores". Ele vê os museus como "instrumentos indispensáveis para qualquer sistema educacional que se preze" e advoga interação entre essas instituições e universidades.

MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
DA REPORTAGEM LOCAL

Pesquisador do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Candido Mendes, no Rio, Duarte, foi curador da 5ª Bienal do Mercosul (2005) e do Projeto Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural, no ano passado. Ele cobra do governo Lula a definição de prioridades e defende que os museus federais sejam centros de excelência e formação técnica. Quanto às mudanças na Lei Rouanet, propõe tratamento especial para investimentos em aquisição de acervos e infraestrutura de museus -hoje preteridos em favor do patrocínio de exposições temporárias.

FOLHA - Qual é a situação da rede de museus do país?
PAULO SÉRGIO DUARTE - É preciso lembrar logo que só vamos falar de museu de arte, a cultura em tão elevado estado de condensação que nós não chamamos de cultura, mas de arte. No caso desses museus, a situação é deplorável. Existem ilhas razoáveis que estão longe de dar um bom panorama histórico da arte no país.

FOLHA - Qual é a responsabilidade do governo nessa situação?
DUARTE - Não é um problema só de governo, este ou passados. A política cultural do Estado reflete o estatuto da arte na consciência da elite brasileira. E esse lugar simplesmente não existe, com raríssimas exceções. Repetindo o que digo há 30 anos: percorrendo, em qualquer uma das duas maiores cidades do país, todos os seus museus, é impossível para um professor dar um curso digno da história da arte do século 20.
Tenho insistido sobre o fato de que neste ano Brasília completa 50 anos. Onde está seu museu de arte? No antigo Clube das Forças Armadas, depois cedido para o Casarão do Samba, e posteriormente transformado no museu de arte. Está lá num prédio interditado, cercado por hotéis de arquitetura pífia. Até aqui, este é o lugar do museu na capital da nação. Eu defendo que se faça um concurso internacional para este museu, como foi feito no Rio para o Museu da Imagem e do Som.

FOLHA - Isso é simbólico quanto à importância que o poder público confere à arte?
DUARTE - Isto não acontece por mero acaso no país no qual sobra dinheiro para malas em automóveis e aviões de pastores evangélicos, fraldas de dólares debaixo das calças de cabos eleitorais e até nas meias de deputados. Qual pode ser o estatuto da arte nesse lugar? Como acreditar que a arte é um conhecimento específico, muito importante para compensar os efeitos da indústria cultural, e formar um olhar crítico no cidadão se, na capital do país, é tratada de modo tão lamentável?

FOLHA - Como você vê a atuação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), criado pelo governo?
DUARTE - Por enquanto, é um escritório com uma diretoria e alguns assessores.

FOLHA - Como ele deveria se estruturar?
DUARTE - Os museus são, antes de tudo, equipamentos necessários à formação de cidadania e um instrumento indispensável de qualquer sistema educacional que se preze. Com as tarefas enormes e com o alarme de emergências tocando todo dia, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, não pode dar a devida prioridade aos museus.
Parodiando Carl von Clausewitz, na sua frase que já se tornou clichê: os museus são importantes demais para ficar nas mãos de museólogos. Os acordos e convênios com universidades e institutos de ensino e pesquisa nas diversas regiões do país poupariam da inchação o quadro de pessoal do Ibram.
Acredito que, para o primeiro mandato do presidente Lula, estava correta a política do Ministério da Cultura de prospecção do campo realizada pelas consultas a câmaras setoriais, reuniões e estímulos à participação. Mas já é tempo de ter focos precisos, prioridades de efeitos multiplicadores. Acima de tudo, as instituições federais têm de ser centros de excelência e de formação técnica.

FOLHA - Que prioridades?
DUARTE - Por exemplo, os projetos educativos dos museus devem priorizar a formação de professores e secundariamente se voltar para o cidadão comum. As visitas de turmas de alunos de escolas e colégios devem estar sempre programadas como trabalhos práticos de professores preparados pelos próprios museus em programas de convênios com as secretarias de educação. Os programas educativos para professores devem estar voltados para os docentes de todas as áreas, e não apenas para aqueles de arte e educação artística. Só desse modo fará sentido a divulgação dos números de visitação de alunos; por enquanto servem para a satisfação demagógica e a prestação de contas a departamentos de marketing de patrocinadores.

FOLHA - Em relação a museus, o que deveria mudar na Lei Rouanet?
DUARTE - Eu considero que deveria haver mais estímulo fiscal aos investimentos em infraestrutura dos museus e aquisição de acervos do que para exposições temporárias. Não se trata de acabar com o estímulo às exposições e sua documentação em catálogos. Mas a aquisição de obras e publicações que exigem longas pesquisas e não estão vinculadas a um evento temporário mereceriam receber tratamento diferenciado. O mais grave, segundo li na Folha [Ilustrada, 24/11/09], é o governo querer disciplinar ou mesmo proibir a remuneração dos profissionais contratados para dirigir museus ou instituições culturais que adquiriram um estatuto autônomo, como organizações sociais. É um estímulo ao pior amadorismo ou a uma péssima elitização das direções das instituições: só ricos, pessoas que não vivem do que fazem, poderão ocupar essa direção, ou funcionários mal remunerados.

FOLHA - Que lições devemos tirar do incêndio que destruiu parte importante da obra de Hélio Oiticica?
DUARTE - A primeira lição é que não se deve nunca dispensar uma consultoria de risco indicada por uma boa empresa de seguros para qualquer edificação que for armazenar acervos preciosos. Mais do que isso: uma das cláusulas ao uso das leis de incentivo à cultura para instituições que preservam acervos seria a realização prévia da consultoria e o financiamento, pela própria lei de incentivo, da execução de todas as medidas técnicas que sejam recomendadas.
Acho que quem primeiro deveria dar esse exemplo é o próprio Ministério da Cultura, realizar essa consultoria em cada uma das instituições sob sua responsabilidade. A verdade é que em muitos casos nem as normas estabelecidas pelos Bombeiros são cumpridas.

FOLHA - Se compararmos arte contemporânea, mercado e instituições do Brasil com arte contemporânea, mercado e instituições de países mais avançados, quais são os principais descompassos?
DUARTE - Temos atualmente uma excelente produção de arte, reconhecida, antes de tudo, por importantes instituições e coleções estrangeiras. Nossas instituições apresentam os mesmos descompassos que existem para outras áreas, a começar pelo sistema educacional: quais são os descompassos que existem entre os sistemas educacionais brasileiro, japonês, alemão, americano, francês e inglês, por exemplo?
Nossas instituições de arte estão para as instituições desses países assim como [estão] nossa educação e nossos serviços de saúde. Quanto ao mercado, me parece que amadureceu muito, nos últimos 20 anos, em São Paulo; se estrutura no Rio e em Belo Horizonte, mas depende exclusivamente de colecionadores particulares. As instituições públicas não têm recursos regulares para aquisições.

FOLHA - E as doações?
DUARTE - Dou um exemplo. A diretora do Museu Nacional de Belas Artes declarou que recebeu em poucos anos milhares de doações. O número publicado chegava a dezenas de milhares, embora isso possa ter sido um erro tipográfico. Mas, se é verdade, é evidente prova do elevado grau de indigência que conduz a política cultural de artes visuais. Integrar o acervo do Museu Nacional de Belas Artes deve ser privilégio reservado às obras de artistas que constituem um patrimônio do povo brasileiro e cuja fruição vai efetivamente formar o olhar do cidadão no campo da arte.
Visite-se a sala de arte moderna e contemporânea do museu e ver-se-á que, além das inúmeras lacunas, existe quase sempre a inversão de valores: quanto menos importante o artista mais espaço ocupa sua obra. É uma aula completa do que não deve ser feito.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Estou de volta para falar de livros

Livro: Destruição do Pai Reconstrução do Pai
Autora: Louise Bourgeois



Esse livro me deixou muito emotiva...
Ficou bem claro no evoluir da leitura que toda a criação artística de Louise foi construída com base em sua infância.
Segundo a artista a infância é o momento mais triste de sua vida, mas todo o sofrimento gerado construiu as bases para uma arte forte que curou todos os seus traumas edipianos.
Os estudos que Louise fez sobre Freud são bem presentes em sua fala e são decisivos para a eliminação dos conceitos de supérfluo e de fraco de suas criações.
Essa leitura me fez muito bem, essa artista me faz muito bem... Mesmo que o tema dela seja a dor. Algumas vezes a dor faz bem.

" A ideia de ser artista e útil é bastante rara." Louise Bourgeois

domingo, 20 de setembro de 2009

Dos Primórdios ao Romantismo

Linha do Tempo:


Arte da Pré-História


A chamada arte pré-histórica é o que podemos assemelhar com produção dita artística do homem ocidental dos dias de hoje feito pelos humanos pré-históricos, como gravuras rupestres, estatuetas, pinturas, desenhos.



2 500 000 – 2 000 000 até 120 – 100 000 a/C.........................Paleolítico Inferior


Caça em grupos

Controle do fogo

Confecção de armas de pedra


40 – 30.000 até 10 – 8.000 a/C...................………………....Paleolítico Superior


Pedra lascada

Naturismo

Povos nômades

Arte magia para caça


10.000 a/C.......................………………………………………….Neolítico

Fixação do homem

Cultivo da terra

Manutenção de manadas

Fabricação de tecidos

Fabricação de cerâmica

Primeiras moradias

Primeiras instituições sociais

(família e divisão do trabalho)





Arte da Antiguidade


A arte antiga refere-se à arte desenvolvida pelas civilizações antigas após a descoberta de escrita e que se estende até à queda do império romano do ocidente, em 476 d.C, aquando das invasões bárbaras.



5.000 a/C.......................Idade dos Metais

Aparecimento da metalurgia

Invenção da roda

Primeiras cidades

Aparecimento da escrita

Arado

4.000 a/C.....................Primeira civilização

Babilônica

1º código de leis disciplinares

Código Hamurabi

Lei de Talião

Conceito de propriedade

Torre de Babel


Primeira Civilização Egípcia


Técnicas agrícolas

Critérios religiosos e divinos

Medicina

Astronomia

Economia


2.000 a/C....................A Babilônia é dominada pelos Assírios (até 600 a/C)

Sublevação de alguns povos da região (Amonitas e

Caldeus)

No Egito, os fenícios se expandem até o litoral do mar

Mediterrâneo criando um forte comercio com povos

Nômades, expandindo a comunicação entre as pessoas.



Arte da Antiguidade Clássica.


1.800 (aproximadamente) a/C...........................Início da civilização Grega e do pensamento filosófico


1.000 a/C (aproximadamente) ..........................Grande despertar da Civilização Grega



700 a/C (aproximadamente)..................................Fundação de Roma


600 a/C...........................O pensamento é registrado pela escrita pelos filósofos

Os questionamentos do homem desta época eram:

Qual a origem de tudo?

Existe a verdade?

O que significa pensar?

O que é realidade? ...

Tales de Miletto - O Princípio é a água.

Anaximandro – O Princípio é o infinito.

Anaxímenes – O Princípio é o ar.


500 a/C.......................... Heráclito – O Princípio é o fogo (ou o dinheiro).

Pitágoras – O princípio é o número e o cálculo.

Parmênides – Os enganos do verbo ser.


400 a/C.......................... Demócrito – Não há senão átomos e vazio.

Protágoras – O homem é a medida de todas as coisas.

Sócrates – Conhece-te a ti mesmo.

Platão – Todo o conhecimento é uma recordação.

Aristóteles – A diferença entre o homem e o animal.

Epicuro – O objetivo da vida feliz é o prazer.


200 a/C (aproximadamente)………………………Império Romano




100 a/C...........................Sêneca – Como curar o desassossego.


Século III………………Arte Paleocristã



300 ...............................Agostinho – Se Deus é bom, quem criou o mal?


Momento de tranzição para a Idade Média

Arte Cristã Primitiva e Medieval



Arte da Idade Média


A Igreja Católica assume neste período um papel de extrema importância filtrando todas as produções científicas e culturais, fazendo com que muitas obras artísticas tenham temática religiosa.


476............................... Desintegração do Império Romano do Ocidente: marco do início da Idade Média



Século IV………………Arte Bizantina



Século VI………………Apogeu da Arte Bizantina

Séculos VIII e IX………Segunda época áurea da Arte Bizantina



1200...............................Tomáz de Aquino –Entre fé e razão, Deus não reconhece divergências.


Arte Gótica






1400...............................Erasmo – A loucura de Cristo e a dos cristãos.

Gótico Internacional



Arte da Renascença



A Renascença na Itália começou de forma gradual, e seus primórdios já se evidenciavam na obra de Giotto um século antes de Masaccio ter entrado em atividade.


1427………………….Masaccio pinta Adão e Eva expulsos do Paraíso


1453..............................Queda de Constantinopla, fim do Império Romano do Oriente, fim da Idade Média



1500 ............................. Lutero – Somente a fé, e não as obras, conduz a salvação.

Maquiavel – Existem vícios benéficos e virtudes perniciosas.

Galileu – A Bíblia deve ser interpretada.


Alta renascença Italiana (Fim em 1599)

(Artistas: Leonardo da Vinci, Michelangelo Buonarroti, Raphael e Masaccio)


“Para atingir a perfeição da arte, ele (o artista) não apenas deve ser versado em muitas coisas, mas pessoa de caráter agradável. Conhecerá a geometria, estudará a natureza, lerá poetas e prosadores, observará a vida humana tantos nas menores articulações das artes quanto nas grandes paixões da alma: seu ateliê ou casa estarão abertos a amigos e curiosos, sua mente pronta a receber críticas e conselhos deles. A atividade do pintor é, pois, a expressão do homem inteiro e , de certo modo, também da sociedade da qual faz parte (...)”

Leon Battista Alberti – século XV


1520 à 1580…………..Maneirismo Italiano



1600...............................Bacon – Estudar os erros para evita-los.

Descartes – Penso,logo existo.

Hobbes – O homem não é um animal social.

Pascal – Nada somos para o infinito.

Espinosa – Deus é substância.

Leibniz – Existem pequenas percepções inconscientes.

Locke – Propriedade privada e divisão de poderes.


Barroco (Fim em 1699)

(Artistas: Caravaggio, Rembrandt Van Rijn, Jan Vermeer e Diego Velázquez)


Sobre Caravaggio: “O que ele queria era a verdade. A verdade tal como podia vê-la. Não lhe agradavam os modelos clássicos nem tinha o menor respeito pela “beleza ideal”. Queria desvencilhar-se de todas as convenções e repensar a arte desde o começo. Muitas pessoas achavam que seu principal intuito era chocar o público; que ele não tinha o menor respeito por qualquer espécie de beleza ou tradição”

Gombrich
A História da Arte, p. 392




1700 ..............................Voltaire – A discórdia é a peste, e a tolerância,o remédio.

Rousseau – Nas mãos do homem, tudo degenera.

Kant – A mente deve criticar a si mesma.

Schelling – A arte é a revelação dos objetos.

Hegel – A filosofia sempre chega tarde demais.


Rococó (Fim em 1799)

(Artistas: Fragonard, François Boucher, Jean-Antoine Watteau e Giovanni Battista Tiepolo)


“Com ar de sedutor abandono, uma bela jovem joga longe seu sapato refinado enquanto balança num jardim luxuriante. (...) Banhada por um facho de gloriosa luz do sol, a jovem é o foco da composição. Sua perfeição de porcelana, o vertido cor-de-rosa e o movimento do balanço, tudo leva a ela os olhares do espectador. Esse tipo de pintura, com sua frivolidade e leveza de traços, caracteriza o período Rococó.”

O Livro da Arte, p. 162.




1800................................Feuerbach – Quem criou Deus? O homem.

Schopenhauer – A única solução é esquecer que se existe.

Kierkegaard – Somente anjos e animais não conhecem a

Angústia.

Marx – A história é luta de classes.


Fim do Século XVIII, metade do Século XIX Neoclassicismo

(Artistas: David, Nicolas Poussin e Claude Lorrain)


“Adotando a arte greco-romana como modelo de equilíbrio, proporção, clareza, condenavam-se os excessos de uma arte que tinha sua sede na imaginação e aspirava despertá-la nos outros.”

Argan
A Arte Moderna, p. 21.




1900...............................Nietzsche – Deus está morto,nós o matamos.

Freud – Cura pela palavra e O inconsciente existe.

Bérgson – O tempo da vida é a duração do presente.


Metade do Século XVIII, início do Século XIX Romantismo

(Artistas: Delacroix,William Blake,William Turner e Caspar David Friedrich)



“Para Delacroix, líder reconhecido da “escola romântica”, a história não é exemplo ou guia do agir humano, é um drama que começou com a humanidade e que dura até o presente. A história da época é a luta pela liberdade. A Liberdade guia o povo é o primeiro quadro político da pintura moderna.”

Argan
A Arte Moderna, p. 5.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Lascaux ao Egito

· O que é Arte Rupestre e porque é considerada “arte”?


A Arte Rupestre aconteceu no no Paleolítico (Idade da Pedra Lascada)

- Paleolítico Inferior (até 300 mil anos)

- Paleolítico Superior ( até 10 mil a.c.)

- Os homens eram nômades, caçadores e coletores
- É o período do desenvolvimento de instrumentos de caça, feitos em madeira, ossos e pedra lascada e a primeira vez que o fogo é usado;
- Pinturas que imitam a natureza, magia.

No Neolítico (Idade da Pedra Pólida)

- Começa em 8.000 a.c.

- Surge a agricultura, a fixação resultante do cultivo da terra e domesticação de animais para o trabalho provoca o surgimento do sedentarismo (moradia fixa em aldeias)

- Pinturas abstratas: os homens são precisam mais prender os animais pela magia.



As principais características


1. no interior das cavernas o tamanho dos desenhos são monumentais, uso de elementos naturais para colorir;

2. os artistas aproveitavam da curvatura natural da rocha, de relevos de saliências, integrando a corporeidade da parede na forma do animal representado. É provável que tais saliências tenham sugerido inicialmente a própria imagem do animal;

3. a temática dos desenhos consiste exclusivamente da representação de animais de caça de grande porte (em geral, espécies arcaicas, hoje extintas). Nas cavernas conhecidas, os mesmos animais aparecem sempre de novo, variando em número e posição. Às vezes são bisontes que predominam (altamira), touros (Lascaux);

4. Os animais são sempre apresentados de perfil, às vezes com a cabeça virada para trás.


Arte no Egito


Os gregos fizeram sua arte com base no que foi criado no Egito;
A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egito localizada no vale do rio Nilo no Norte da África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na região durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas adoptadas: Período Arcaico, Império Antigo, Império Médio, Império Novo, Época Baixa, Período ptolemaico e vários períodos intermédios, mais ou menos curtos, que separam as grandes épocas, e que se denotam pela turbulência e obscuridade, tanto social e política como artística. Mas embora sejam reais estes diferentes momentos da história, a verdade é que incutem somente pequenas nuances na manifestação artística que, de um modo geral, segue sempre uma vincada continuidade e homogeneidade.;
Pinturas nas Tumbas Egípcias;
O Estilo e a Composição (A combinação de regularidade geométrica e penetrante observação da natureza é característica de toda arte egípcia.);
AS Regras Egípcias de Representação (Lei da Frontalidade) { As obras não tinham a finalidade de provocar deleite. A rigor elas se destinavam a “manter vivo” o rei};
Conceito de filosofia

Uma aventura intelectual para a especulação do pensamento humano.


Existem 3 faces conceituais:


Face da Razão: Passagem das explicações mítico-religiosas para as explicações racionais-filosoficas.Aristóteles “ O homem é um animal racional”.


Face da Paixão: Amor a sabedoria. O que move o mundo é a paixão, e não a razão. Pascal “O coração tem razões que a própria razão desconhece”.


Face do Mito: Busca da verdade velada. Pensamos naquilo que cremos e cremos naquilo que queremos. Shakespeare. ”Há mais mistérios entre o céu e a terra do que pressupõe nossa vã filosofia”.


Deleuze “Filosofia é criar conceitos”.


Segundo a pré-história:

Teoria da Origem do Homem


Os registros feitos, pelo homem da pré-história, nas paredes das cavernas são representações daquilo que ele via, e principalmente, como ele captava. Esta ação de observação e fruição estabelece uma relação entre o que é observado e a experiência sensorial de quem observa.

A princípio tudo é primitivo, natural e uma questão básica de observar, já a capacidade de tornar esta ação uma experiência sensorial, vem de uma necessidade do homem se inserir neste contexto. É quando aparece o sobrenatural e sagrado, transformando estas sensações em cultura.

Quando o homem captura uma imagem (pseudo) real, ele estabelece uma relação com ele mesmo e consegue tornar sua própria abstração (sentidos e desejos) em algo concreto, aumentado assim seus meios de compreensão.

Este processo naturalístico de “cópia” nada mais é do que a sensação de controle sobre a natureza. Por isso, esse homem, pintava as imagens nas paredes das cavernas, pois ele acreditava, que a captura do animal começava com a posse da sua imagem mitificada, em um processo de magia ritualística, sacralizando esse poder.

E o que tem a filosofia com isso? Tudo. Pois a base da filosofia é o questionamento do homem sobre tudo que o cerca, seja visível ou invisível.

Se o homem tinha que lutar diariamente para sobreviver e constatar que sua existência era tão frágil diante do atroz cotidiano, nada mais significativo, que este homem se alimente do misticismo. Podemos dizer, então, que temos o aparecimento do “duplo”, que seria a primeira forma de “alma”, desta forma, o espírito é tudo!`´E a própria manifestação do “devir” humano, que é a necessidade de se recriar eternamente.





Vamos à cronologia histórica:


No P.S. ( 30.000 a/c) temos pedra lascada,naturismo,arte magia,povos nômades...

No P.I. (10.000 a/c) temos coleta de raízes, caça, controle do fogo, instrumentos de pedra...

No N. temos fixação do homem a terra, cultivo da terra, manutenção de manadas, divisão de trabalho, família, habitações...

Na I. M. (5.000 a/c) temos substituição dos metais pela pedra (Cobre, Bronze (cu+estanho), Ouro e mais tarde o Ferro), começam as grandes organizações sociais, cidades, conceitos metafísicos, trabalho especializado e algo que mudaria para sempre a humanidade: a propriedade privada.

Dois grandes grupos sociais originariam as grandes civilizações da humanidade em torno de

4.000 a/c.



Babilônia Egito


Rei Hamurabi Faraó (filho do Deus Oziris)

Código Hamurabi Técnicas agrícolas

1º Império Babilônico Império Egipcio

Torre de Babel Pirâmides

Lei do Talião Ciclo das Àguas

Invasão Assíria Medicina/Astronomia


2.000a/c


Sublevação de vários povos Grupos de fenícios migram p/ litoral

(conseqüência das invasões)

Origem dos povos: Amonitas/ Expansão comercial c/ nômades

Caldeus

Fim da Invasão Assíria Comunicação além-mar

2º Império Babilônica Chegam ao Mar Jônio/

Grécia e Roma